segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Quase no fim do contrato

Alguns "distúrbios a nível pessoal" que me atacavam de vez em quando, mais antigos ainda que o desemprego, levaram-me finalmente a consultar o médico.
Depressão - vi-o escrever mas nada disse e para ser sincera não estou preocupada com isso.
Nessa altura o que de melhor me corria na vida era o trabalho... agora nem isso. Mudei de função e... com o contrato a acabar não me parece um bom augúrio.
Ando na dúvida... não sei se desejo continuar ou parar. Hoje quando o despertador tocou, ainda antes do sol se levantar, eu chorei. Tal como a criança que não quer ir para a escola... mas mais discretamente, só para mim.
Continuar por mais um tempo será quase como fidelizar-me a algo que não quero, será perder mesmo o anterior estatuto. Mas será altura de pensar em estatutos? Será melhor um recomeçar de novo do envio de currículos seguidos de decepções atrás umas das outras?
Antecipar a decisão deles com um arrumar as botas da minha parte... será uma real estupidez nos dias de hoje?

1 comentário:

  1. Compreendo que seja difícil estar num trabalho que não nos satisfaz e, em outros tempos, diria-te para seguires o coração. Mas, nos tempos que correm temos que nos agarrar ao que há... Mesmo que continues nesse trabalho tens a possibilidade de procurar outra coisa melhor... que gostes mais... já passaste pela experiência do desemprego e sabes o que passaste... isto não está nada fácil... eu que chorei ao inscrever-me na fábrica da carne (o último sítio onde gostaria de trabalhar), agora choro porque nem aí consegui emprego... força!

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