Quando fiquei em casa
senti-me perdida.
Depois tentei
animar-me pensando que poderia agora ter alguns dias a dois da forma que nunca
tive pois sempre trabalhei e ele trabalha por turnos.
Nunca tivemos
fins-de-semana normais, nem feriados nem… no fundo nem os dias nem as noites
são de família normal.
Mas não. Os miúdos vão
para a escola, ele de manhã dorme, á tarde sai e depois de jantar tem o
computador.
Nestas tardes de sol
não me apetece ir a lado nenhum mas ao mesmo tempo sinto-me abandonada aqui em
casa.
Tratar da casa e
arrumar dá-me cá uma agastura que só eu sei. Fazer almoços que ninguém elogia dá-me
vontade de chorar. Ter vontade de chorar faz-me sentir irritada e com vontade
de gritar.
Valem-me as flores, o quintal,
a terra e a tesoura de podar.
Ando numa de cortar
tudo… é o que me dá paz. Podar, regar, mudar, plantar, semear…
E pão com nozes… pão
com nozes e água. Aquece-me o coração, faz sentir mais feliz e menos só.
Nasceram duas
oliveirinhas no meu quintal… uns dois centímetros cada uma… são os pássaros que
trazem os caroços.
Este mês já concorri a
11 empregos.
... e desses 11, concerteza irás conseguir um bom!
ResponderEliminarTens de ter força e coragem para ultrapassar esta fase menos boa da tua vida!
Beijinhos
Teresa
nota: se quiseres conversar dasabafar tens aqui uma amiga, é só chamares.
Não desanimes, sei bem o que sentes encontro-me na mesma situação, adoro tratar da minha casa mas por vezes é um tédio, tenho dias em que me sinto tão sozinha que só eu sei.
ResponderEliminarBjos e muita força tá.